
Se desejamos suportar a criação e o desenvolvimento de identidades únicas nas nossas crianças, precisamos primeiro de compreender como é que elas vêem as suas próprias identidades, como seres humanos, como crianças, e até como pessoas com incapacidades e capacidades especiais.

Como terapeutas e educadores, devemos ao máximo suportar as relações familiares que contribuem para ajudar a criar crianças resilientes, seres únicos e ativos. Para isso, é indispensável, não julgar mas, ajudar os pais a compreender os pontos sensíveis das suas crianças, mas também os pontos fortes, para que saibam suportar e exigir da melhor forma.

Uma das formas mais naturais de o fazer, é ajudar a família no desenvolvimento de rotinas e papéis dentro do seio familiar.

Ser criança numa família, não é apenas “receber”. É estar, dar e assumir responsabilidades, e ser ativo em atividades de vida diária significativas e adequadas às suas capacidades.

Os terapeutas ocupacionais podem ajudar as famílias, ao analisar as atividades diárias e redesenhá-las para que encaixem perfeitamente na criança e na família e assim suportar as relações familiares e o sucesso terapêutico, estabelecendo uma relação terapêutica, não só com a criança mas também com os pais, avós e todos os que são fundamentais na vida dessa criança.
Pensa nisso, nas tuas sessões desta semana
